4 de julho de 2012

retorno

Achei que a onda nunca ia parar, levava da areia da praia os brinquedos das crianças, sem se preocupar com as lágrimas salgadas. Mas parou, os brinquedos não voltaram, essa é a realidade, mas as crianças nunca mais deixaram eles muito próximos da margem.
Agora começou um vento, não tão forte, meus demônios internos sempre me geram uma paranóia, a ameaça katrina está até hoje presente na minha memória. Não foi pelo estrago, foi pela surpresa, brisa leve, paz, vum, splash, destruição. Arrebatador do início ao fim, assim defino o meu, o seu, o nosso dilacerante amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário