31 de janeiro de 2013

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Aqui estou eu, sei lá que dia é hoje, na verdade eu sei, mas não interessa, abri o word e decidi escrever, jogar letras na tela me acalma, muita gente precisa de químicos pra sair deste mundo, eu não, preciso sim de palavras.
É incrível a minha capacidade de perder o foco em uma linha de raciocínio, “normal, normal, mamãe passou dislexia em mim”, diriam os abusados.
Eu queria falar sobre como está a minha vida, mas eu não iria ler um texto de uma pessoa falando sobre sua vida, porque vocês iriam? Olhar o meu facebook e exercer julgamentos pela minha foto, pelos meus amigos e pelos meus likes, isso vocês fazem e muito, mas ler um texto pessoal, isso não, ler pra que? Não é?
Pagando de Pedro Bial eu digo: - se eu pudesse dar só uma dica pra vocês, seria essa: larga essa merda de facebook (as 8h diárias que você fica vidrado nele), meu bruxo, isso está te fazendo mal. Faz mal sim, por acaso quando foi a última vez que você falou com seu amigo, sobre uma pessoa que você estava afim, e iniciou a conversa de uma forma diferente do que “viu o que ela(e) postou?”. Quando foi a última vez que você conversou sobre qualquer assunto aleatório, de você, do cachorro da esquina, do novo bar que abriu e etc, que não havia sido levantado no facebook? Responda-me!
Eu tenho a maior sorte do mundo, convivo com uma parcela de pessoas não afetadas por esse verme. Não estou falando das minhas tias e dos meus avós, mas sim dos meus amigos que não possuem facebook. Como é maravilhoso chegar, pronunciar “fala pessoal tranquilo?” e não escutar um “bah meu, que viagem que tu postou no *face* ontem?”.
Esse texto é generalista sim, se couber em você faça bom proveito. Como eu comecei esse texto mesmo? Me perdi.

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