22 de novembro de 2011

medalha de bronze


Corpos, massas, vidas rastejam pelas avenidas públicas com um objetivo privado, estou observando, não caracteriza invasão de privacidade, apenas estou relatando a vocês o que vejo, não procuro ver, apenas estou vendo.

Paro na janela e eles estão lá, formigas vistas de cima, mas já ao primeiro olhar percebo, não são do mesmo formigueiro. Dóceis como formigas passageiras, depredam o significado de vida como formigas vermelhas, não vivem, retiram um pedaço daqui, um dali, um de lá, por fim só sobra um filete de nada que cai por terra.

Não travamos lutas estúpidas, não fazemos o privado em público, somo inteligentes, achamos que somos o que não somos, somos governados, somos o que achamos que não somos, somos livres, nunca fomos presos, ostentamos colares de ouro, ossos estão off há várias temporadas.
Não conseguimos apenas imaginando tentar, lutamos por aquilo que não tem como perder, apenas para achar que alguma vez vencemos, somos 'medalha de bronze entre duas equipes'.

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